O sombrio jogo de quebra-cabeças de plataforma Limbo está de graça!

Caminhos sombrios à deriva rumo ao desconhecido, onde o fracasso é o único guia.


Publicado em 29 de maio de 2025.

O sombrio jogo de quebra-cabeças de plataforma Limbo está atualmente de graça, para Windows, 100% free to keep, em uma festa da uva da Epic Store que só vai durar até ao meio-dia de 5 de junho de 2025.

Limbo, estilizado como LIMBO, é um platform-puzzler independente com rolagem lateral onde o jogador guia um garoto sem nome por sombrios e perigosos ambientes em busca por sua irmã. Foi desenvolvido por Playdead e lançado inicialmente em 21 de julho de 2010.

O jogo é apresentado em tons de preto e branco, usando iluminação, efeitos de granulação cinematográfica e sons ambientes mínimos para criar uma atmosfera sinistra tipo de terror. Seus quebra-cabeças do game foram criados esperando que o jogador falhasse antes de encontrar a solução correta, estilo chamado pelo estúdio de “tentativa e morte”.

Publicado originalmente pela Microsoft Game Studios (atualmente pela própria Playdead) e com versões para Xbox 360, PlayStation 3, Windows, OS X, Linux, Xbox One, PlayStation 4, PlayStation Vita, Switch, iOS e Android, Limbo foi aclamado pela crítica, inclusive ganhando alguns prêmios, e um sucesso de mercado. Além disto, conta com dezenas de milhares de análises muito positivas no Steam, é classificado com 4,3/5 no GOG e conta com 4,6/5 na Epic Store, pelo menos até o momento desta publicação. Em 2016, Limbo ganhou uma sequência, Inside, que mantém um estilo similar.

Atenção: você pode pegar o Limbo de graça aqui. Aproveite, pois o Limbo pode custar normalmente R$ 37,00! Para adicionar o título à sua conta da Epic Store (crie uma, se já não o tiver feito), esteja logado no site e clique em “OBTER”.

Ah, tem mais jogos grátis aqui e aqui também! Aproveitando, entre também no nosso canal do Telegram para receber mais games neste esquema!

Vídeos

Acima, temos um trailer oficial do Limbo.

O segundo vídeo é um trailer conceitual do título.

Gameplay

O Limbo é um game de plataforma com quebra-cabeças em rolagem lateral conhecido por sua estética sombria em preto e branco e jogabilidade minimalista. Nele, o jogador controla um garoto anônimo que explora um mundo hostil em busca de sua irmã, enfrentando perigos ambientais, criaturas ameaçadoras e armadilhas ocultas. O cenário evoca um ambiente psicológico opressivo, com atmosfera misteriosa e trilha sonora minimalista.

A gameplay é centrada em apenas dois botões: saltar e interagir. O garoto pode correr, escalar bordas, subir e descer cordas, empurrar e puxar objetos. A progressão se dá por meio de quebra-cabeças que envolvem física, tempo e observação, em um único caminho linear com soluções únicas para cada desafio. Muitos enigmas exigem tentativa e erro, com mortes frequentes e gráficas que fazem parte da experiência, levando os próprios desenvolvedores a descreverem o estilo como “trial and death”, como supracitado. As mortes brutais servem para ensinar o jogador o que não fazer, mas de forma visualmente impactante e memorável, sem penalidade real.

Uma partida é dividida em 24 capítulos contínuos, que só podem ser identificados no menu principal. O ambiente começa em uma floresta e evolui para ruínas urbanas e zonas industriais. Durante a jornada, o garoto encontra perigos como armadilhas de urso escondidas, vermes que controlam seus movimentos, e inimigos ocasionais como uma aranha gigante e um grupo hostil de crianças que se une para afastar garoto e armar armadilhas para ele, com um toque de O Senhor das Moscas.

Os encontros com outros humanos, no entanto, são breves e raros. Este são responsáveis ​​pela maioria dos momentos de terror, do tipo psicológico, com outras sequências enervantes, como quando o jogador é forçado a usar os cadáveres de outras crianças como ponte. Na segunda metade, os desafios passam a envolver dispositivos mecânicos, eletroímãs e manipulação da gravidade.

O garoto não tem barras de vida nem HUD visível, e qualquer erro, como quedas de grandes alturas ou toques em armadilhas, resulta em morte imediata. O jogo reinicia automaticamente a partir do último checkpoint, sem limites de tentativas. Há também objetivos opcionais, como encontrar ovos escondidos e completar o game com cinco mortes ou menos.

Enredo (com spoilers)

O protagonista de Limbo é um menino sem nome que parte em busca de sua irmã. Ele desperta no meio de uma floresta situada na “borda do inferno” — o título do jogo vem do latim limbus, que significa justamente “borda”. Nesse ambiente sombrio, o menino logo se depara com uma aranha gigantesca que tenta matá-lo. Após usar uma armadilha para arrancar as pontas afiadas de metade das pernas da criatura, ela recua floresta adentro, permitindo que o garoto prossiga.

Mais adiante, ele acaba preso em uma teia e enrolado como um casulo. Consegue se libertar pouco depois, apenas para encontrar uma colônia de outros meninos que tentam matá-lo usando armadilhas, dardos envenenados e pedras. Esses agressores, no entanto, acabam caindo nas garras da aranha, que o garoto finalmente consegue eliminar após uma curta perseguição.

Durante sua jornada, o menino encontra uma figura feminina que acredita ser sua irmã, mas é impedido de se aproximar. A floresta dá lugar a cenários urbanos em ruínas, passando por ambientes industriais e áreas alagadas.

Ao resolver o último quebra-cabeça, o garoto é arremessado por uma vidraça e retorna à floresta inicial. Depois de acordar, caminha por um pequeno trecho até reencontrar a menina. Quando se aproxima, ela se levanta assustada — e, nesse momento, a tela escurece, encerrando o jogo de forma abrupta.

Apresentação

Dos criadores de INSIDE.

Limbo é uma aventura indie premiada e amada pela crítica graças a quebra-cabeças envolventes e sons e visuais imersivos. Você jamais se esquecerá dos ambientes sombrios e enevoados e da narrativa aterrorizante.

Curiosidades

  • Motor etc. – Pelo que entendi, a Playdead desenvolveu as ferramentas de design para Limbo no Visual Studio, incluindo o engine de Limbo. Para projetos futuros a a firma optou por usar o Unity, devido às limitações técnicas do motor que criaram.
  • Estilo visual marcante – Limbo foi elogiado por alguns jornalistas por sua apresentação sombria, sendo comparado ao film noir e ao Expressionismo Alemão. Muitos o classificaram como exemplo de videogame como forma de arte.
  • Influências e comparações – O jogo foi comparado a títulos minimalistas como Another World, Flashback, Heart of Darkness, Oddworld: Abe’s Oddysee, Ico, Portal e Braid.
  • Pioneirismo – Alguns consideram o título o primeiro jogo a mesclar o gênero terror com jogos de plataforma.
  • 1001 Video Games – Limbo está listado no livro 1001 Video Games You Must Play Before You Die, editado por Tony Mott, o que significa que está ao lado de MDK, Half-Life 2, Fallout, Shinobi e outros monstros deste ramo.

Desenvolvimento

  • Origem independente – O criador Arnt Jensen começou o projeto em 2004, insatisfeito com o ambiente corporativo da IO Interactive. Uma arte conceitual que fez sobre um “lugar secreto” deu origem à ideia do jogo.
  • Nasce a Playdead – Jensen produziu sozinho um trailer em 2006 para atrair programadores. O vídeo gerou interesse online e levou à parceria com Dino Patti, resultando na fundação do estúdio Playdead.
  • Independência criativa – Jensen e Patti evitaram publishers grandes e rejeitaram sugestões externas (como modo multiplayer ou aumento da dificuldade), para manter a visão original do jogo.
  • Toques pessoais do criador – A floresta do jogo foi inspirada na infância de Jensen em uma fazenda. A aranha representa sua aracnofobia.
  • Trilha acousmática – A trilha sonora foi composta por Martin Stig Andersen, especialista em música acousmática – sons sem fonte visual clara, reforçando o tom misterioso de Limbo. Muitos acharam que o jogo não tinha música, mas Andersen usou sons para evocar emoções de forma sutil e interpretativa.
  • Puzzles orgânicos – O designer Jeppe Carlsen evitou puzzles óbvios, como um do Uncharted 2: Among Thieves que envolvia simplesmente mover um espelho iluminado pelo sol para pontos específicos de uma sala. Também não queria ou excessivamente complexos, tipo um do Prince of Persia de 2008 que tinha sete mecânicas diferentes que ele nunca se preocupou em descobrir sozinho. A ideia era que os desafios surgissem de forma natural no ambiente, sem parecerem separados do mundo do jogo.
  • Design didático – A equipe usou testes com 150 jogadores para ajustar os puzzles. Quando notavam que algo não era intuitivo, inseriam um exemplo prático antes, como ensinar a puxar uma caixa antes de puxar um barco.
  • Animações refinadas – Um animador trabalhou durante três anos só nas animações do garoto, incluindo reações sutis que antecipam as ações do jogador.
  • Mudanças no roteiro – Inicialmente, as cenas com a aranha seriam no final do jogo, mas foram movidas para o começo. O segundo ato do jogo é mais solitário e focado em puzzles.

Lançamento

  • Lançamento e expansão – O game foi lançado em 21 de julho de 2010 na Xbox Live Arcade, como destaque do “Summer of Arcade”. Depois, chegou a PS3, Windows, macOS, Linux, iOS, PS Vita, PS4, Xbox One, Switch e outras plataformas.
  • Edições especiais e brindes – A edição especial física de PC/Mac veio com cartões de arte, trilha sonora e óculos 3D para uma versão estereoscópica do jogo.
  • Versão para Vita sem touch – A versão de PS Vita não utilizava o touchpad: a Playdead queria manter a experiência original.
  • Pacote duplo com Inside – Em 2017, Limbo foi relançado junto com Inside em um pacote físico para PS4 e Xbox One, publicado pela 505 Games.

Interpretações sobre o enredo

  • A história e o final do jogo foram deixados intencionalmente abertos à interpretação pelo estúdio Playdead, gerando debates até hoje.
  • Alguns veem o game como uma metáfora do purgatório ou do próprio Limbo, com o garoto preso em um ciclo eterno — o que se reforça quando o jogo recomeça do início.
  • Outra interpretação sugere que o garoto atravessa o Inferno em busca do Céu ou de um fechamento emocional pela morte da irmã.
  • Há também quem acredite que o garoto, a irmã ou ambos estão mortos, vivendo uma espécie de jornada pós-morte.
  • A transição dos cenários pode representar a passagem da infância para a fase adulta e a velhice. Essa leitura se soma ao contraste entre a tela final (em que o garoto encontra uma garota) e o menu principal (com supostos restos humanos).
  • O jogo não possui diálogos, textos ou cutscenes, o que foi visto por alguns como uma forma elegante de transmitir emoções e situações de maneira direta e visual.
  • O crítico John Teti considerou a jornada uma metáfora pela busca por companhia, destacando a presença ocasional de outros humanos como marcos emocionais.

Desempenho no mercado

  • Nas duas primeiras semanas após o lançamento na Xbox Live Arcade, Limbo registrou mais de 244 mil jogadores no placar global — um indicativo das vendas totais —, sendo considerado um feito “incrivelmente impressionante” para os padrões da plataforma na época.
  • Em apenas um mês, o jogo já havia ultrapassado a marca de 300 mil unidades vendidas.
  • No final de agosto de 2010, o número de jogadores chegou a 371 mil, superando títulos da Summer of Arcade de 2009 e se aproximando do total de Braid, lançado dois anos antes.
  • O analista Ryan Langley esperava uma queda nas vendas por se tratar de uma experiência single-player sem conteúdo repetível, mas os números superaram todas as previsões.
  • Em setembro de 2010, Phil Spencer (Microsoft Game Studios) declarou que Limbo foi “nosso jogo número um da Summer of Arcade com larga vantagem”, e apontou o jogo como sinal de mudança no tipo de experiência buscada pelos jogadores nos serviços online.
  • Limbo foi o terceiro jogo mais vendido da Xbox Live Arcade em 2010, com 527 mil unidades e uma receita estimada em US$ 7,5 milhões.
  • Em março de 2011, a Microsoft listou Limbo como o 11º jogo mais vendido da história da Xbox Live até então.
  • Em um ano, mais de 2 milhões de usuários jogaram a demo de Limbo no Xbox 360.
  • Até novembro de 2011, Limbo já havia ultrapassado a marca de 1 milhão de cópias vendidas somando as plataformas Xbox 360, PlayStation 3 e Windows.
  • Antes do lançamento para iOS, em junho de 2013, a Playdead anunciou que o jogo já havia superado os 3 milhões de cópias vendidas no total.
  • A versão de PlayStation 3 foi o jogo de terceiros mais vendido da PlayStation Network em 2011.
  • O sucesso de Limbo impulsionou o interesse por financiamentos semelhantes. As solicitações ao Nordic Game Program aumentaram em 50% no segundo semestre de 2010.
  • Com os lucros de Limbo, a Playdead conseguiu recomprar sua independência dos investidores em agosto de 2011
  • O segundo jogo do estúdio, Inside (2016), compartilha estilo visual e temas semelhantes, e até incorpora ideias descartadas durante o desenvolvimento de Limbo.

Prêmios e honrarias

  • Game Developers Choice Awards (2011) – Melhor Direção de Arte (Best Visual Art) e 7 indicações no total, incluindo Melhor Estreia, Inovação e Jogo do Ano.
  • Independent Games Festival (IGF, 2010) – Excelência Técnica (Technical Excellence) e Excelência em Direção de Arte (Excellence in Visual Art).
  • D.I.C.E. Awards / Interactive Achievement Awards (2011) – Jogo de Aventura do Ano (Adventure Game of the Year) e Melhor Design de Som (Outstanding Achievement in Sound Design). Indicações: Direção de Jogo e Inovação em Jogo.
  • BAFTA Video Game Awards (2011) – Indicado a: Jogo do Ano (voto popular), Direção de Arte, Uso de Áudio, Jogabilidade e Melhor Jogo.
  • Indie Game Challenge (2011) – Grande Prêmio (Grand Prize) e Direção de Arte (Achievement in Art Direction).
  • European Milthon Awards (Paris Game Show, 2010) – Jogo do Ano (Game of the Year), Melhor Jogo Indie e Melhor Direção de Arte (Best Visual Art).
  • Annie Awards (2010) – Melhor Animação em Videogame (Best Animated Video Game).
  • Apple Design Awards (2012) – Vencedor na categoria Mac OS X.
  • GameSpot – Melhor Jogo para Download (E3 2010 e ano) e Melhor Jogo de Quebra-Cabeça (Puzzle).
  • IGN – Melhor Jogo de Terror (Best Horror Game) e 3º melhor jogo Xbox Live Arcade de todos os tempos (listas de 2010 e 2011). Indicado: Melhor Plataforma (E3 2010), Momento Inesquecível (placa de hotel neon).
  • Game Informer – Jogo do Mês (Agosto 2010) e Melhor Jogo para Download.
  • Kotaku – Melhor Jogo Indie.
  • GameSpy (2010) – Jogo para Download do Ano.
  • G4 TV (E3 2010) – Indicado: Jogo Mais Original (Most Original Game).
  • 4Players (Alemanha) – #3 Melhor Jogo Xbox Live Arcade de 2010.
  • PC Games (Alemanha, edição 01/2012) – #3 Melhor Jogo de 2011 (Escolha dos Editores, empatado com Anno 2070), #4 Maior Surpresa de 2011 (Voto Popular), #2 Melhor Indie de 2011 (Voto Popular).
  • Xbox360Achievements.org (2010) – Jogo Arcade do Ano.
  • Spike Video Game Awards (2010) – Melhor Jogo Indie (Best Independent Game).
  • IndieCade Festival (2010) – Prêmio de Som (Sound Award) e Finalista entre 32 jogos independentes.
  • Reconhecimentos da mídia – Listado entre os 10 melhores jogos do ano por Time, Wired e Toronto Sun.

Screenshots

Watch Zion HD: a Doom 2016 mod for the classic Doom

Sobre o download

O Limbo é um jogo normalmente pago que pode ser encontrado nas lojas pra PC (Windows, Mac e Linux) nas lojas do Steam, Epic e GOG, sendo que nosso download leva a esta última. Existe uma versão demo disponível (pelo menos até o momento) no Steam. Para outras plataformas, consulte o site oficial.

Idiomas: inglês, chinês simplificado, chinês tradicional, francês, alemão, italiano, japonês, coreano, polonês, português, português (Brasil), russo, espanhol (Espanha) e turco.

Requerimentos em sistema

Mais

Download e ficha técnica

Observação: se você gostou deste post ou ele lhe foi útil de alguma forma, por favor considere apoiar financeiramente a Gaming Room. Fico feliz só de ajudar, mas a contribuição do visitante é muito importante para que este site continua existindo e para que eu possa continuar provendo este tipo de conteúdo e melhorar cada vez mais. Acesse aqui e saiba como. Obrigado!

Deixe um comentário