Vulnerabilidade aos games violentos

Estudo comprova o que quem tem pelo menos metade do cérebro funcionando já constatou: que os jovens não são realmente influenciados por jogos violentos.


9 de junho de 2010

Vulnerabilidade aos games violentos

Mais um estudo comprova o que quem tem pelo menos metade do cérebro funcionando já constatou: que os jovens não são realmente influenciados por jogos violentos (embora a violência mesmo não existe nos games, e sim nas ruas e até em alguns lares).

118 adolescentes tiveram alguns traços de suas personalidades analisadas (neuroticismo, extroversão, abertura à experiências, amabilidade e conscienciosidade) e foi constatado apenas que quando o sujeito já tem alguma tendência psicótica (alto neuroticismo, baixa conscienciosidade e amabilidade), é que os tais games violentos poderiam ter alguma influência negativa.

Felizmente estes indivíduos representam apenas uma minoria, o que não justifica essas proibições malucas e sem critério que vemos por aí. Acredito, também, que este tipo de pessoa pode ter suas tendências agressivas ampliadas por qualquer exposição à violência, não apenas aos videogames ditos violentos. Estas precisam ser identificadas e tratadas antes que se tornem algum transtorno grave de comportamento, ao invés de entrar no embalo do medo irracional prepertrado pelo politicamente correto, seja lá por quais interesses excusos. É nisto aí que deveria entrar a responsabilidade dos pais e das escolas.

Algumas matérias que já postamos como “Gamers pensam melhor“e “Pesquisa diz o que todo mundo já sabia” são apenas algumas poucas razões que temos ao constatar os benefícios dos video games para a população.

E, provavelmente, existem muito mais destes estudos, sem contar a nossas próprias experiências e observações pessoais. Então, senhoras e senhores, surge a pergunta: Porque os políticos e afins teimam em querer proibir ou censurar os jogos?

O primeiro palpite vem à cabeça imediatamente: o acesso às pesquisas de cunho científico e seus resultados é bastante difícil para quem nunca aprendeu a ler. O segundo, que não exclui a hipótese do primeiro, é que os games são uns dos novos bodes expiatórios para as mazelas da sociedade atual. É bem mais facil atacar quem é inofensivo do que combater os verdadeiros criminosos e bandidões, que podem revidar (e que muitas vezes são seus amigos ou eles mesmos) Assim, como eles precisam mostrar serviço para os milhões de zé ruelas histéricos eleitores, tornam-se bem claras as áreas onde esta laia prefere atuar.

Quem quiser ler a pesquisa na integra pode acessar aqui!

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