Lure of the Temptress

Lure of the Temptress é um adventure 2D de 1992 inspirado no Dungeons & Dragons que conta com perspectiva em terceira pessoa, interface point-and-click e história cativante ambientada em tempos sombrios e medievais.


4 de junho de 2020

Lure of the Temptress é um adventure point and click inspirado no Dungeons & Dragons onde o jogador é um jovem camponês que tem que derrotar uma feiticeira sem vergonha. Foi criado pela Revolution Software e lançado inicialmente em junho de 1992.

Apresentando jogabilidade, gráficos e sons típicos do seu gênero à época, este adventure foi a estreia da desenvolvedora e o primeiro jogo construído sobre o Virtual Theatre, engine também da Revolution que acabou sendo usado para criar o Beneath a Steel Sky e os dois primeiros títulos da série Broken Sword.

Com versões para MS-DOS, Amiga, Atari ST, Windows, Mac e Linux, Lure of the Temptress foi publicado pela Virgin e recebido de forma favorável pela crítica especializada e pelo mercado. Desde o dia 1º de abril de 2003, o game foi lançado como freeware e, atualmente, é avaliado de forma ligeiramente positiva no GOG.

Vídeos

Acima, tem um vídeo antigo do Lure of the Temptress que mostra uns 4 minutos do seu gameplay. A trilha sonora foi adicionada manualmente, pois estava sem som originalmente.

Temos também o jogo em sua versão de Amiga sendo detonado pelo canal World of Longplays.

Enredo

A cidade medieval de Turnvale caiu nas mãos da feiticeira Selena. Ela está controlando um exército skorl, uma raça guerreira tipo orc, que a serve com devoção. Os skorl odeiam humanos e aterrorizam a cidade e as terras vizinhas. Diermot é um sujeito comum que foi capturado pelos monstros e jogado na prisão. Se conseguir escapar e ganhar sua liberdade, Diermot também terá que descobrir como libertar toda a sua terra natal das garras dos vilões.

Gameplay

Lure of the Temptress é um adventure 2D jogado de uma perspectiva em terceira pessoa e com uma interface point-and-click e um sistema de listas suspensas onde, selecionando entre vários comandos, se guia o protagonista Diermot pelo mundo e o faz interagir com o ambiente.

O jogador controla os movimentos e ações de Diermot com um mouse ou um gamepad. O protagonista pode pegar vários objetos, que podem ser usados com outros, em partes do cenário ou com outras pessoas, a fim de resolver quebra-cabeças e avançar no jogo. Também pode dialogar com NPCs, os quais efetuam ações independentes pelos cenários, para obter dicas do que precisa ser feito e tal.

Algumas cenas de batalha simples e orientadas para a ação também estão presentes em Lure of the Temptress.

Apresentação

Uma crise está acontecendo na, outrora pacífica, terra de Turnvale. Guerreiros Skori (mercenários cruéis sob o controle de uma bruxa misteriosa) chegaram. Mas quem é a bruxa e, mais importante, onde ela está?

Dos criadores da série Broken Sword, vem o primeiro de uma série de jogos de aventura. Personagens não jogáveis ​​vão passear e executar ações diferentes, independentemente de sua interação com eles. Há uma variedade de opções e comandos, incluindo a possibilidade de interação com um personagem coadjuvante, quem pode dar ordens a fim de resolver alguns dos quebra-cabeças do jogo.

Lure of the Temptress tem um sistema point ‘n click intuitivo. Tudo o que você precisa fazer (cinema, conversa, busca e luta) é controlado através do seus dois botões do mouse. E é tudo o necessário para explorar um mundo de jogo grande e complexo, com mais de 60 telas para explorar, mais de 25 personagens intrigantes para interagir e, é claro, Selena, a feiticeira.

Destaques

  • uma história cativante ambientada em tempos sombrios e medievais;
  • a sensação old school de um jogo de aventura clássico;
  • muitos personagens interessantes que se movimentam livremente e vivem suas próprias vidas, graças ao seu singular sistema de Teatro Virtual (Virtual Theatre).

Análise

A jogabilidade é, em geral, boa. Há uma variedade de opções e comandos, incluindo a possibilidade de interação com um personagem coadjuvante, quem pode dar ordens a fim de resolver alguns dos quebra-cabeças do jogo.

O enredo é um pouco curto, mas a ambientação é interessante, com os NPCs vagando por conta própria a partir de uma tela para outra, dando à cidade um aspecto muito “vivo”.

Os gráficos são os desenhos clássicos de aventura, pixelados, como se pode esperar. São agradáveis de se ver, principalmente para os fãs dos jogos antigos LucasArts, como os seus grandes adventures ou algumas partes cinemáticas do antológico TIE Fighter.

Sobre a música no jogo não há muito o que falar. É monótona, simples e, geralmente, um pouco irritante. Você provavelmente vai encontrar-se desligando-a e ligando uma outra música qualquer sua enquanto joga, pois, apesar disto, Lure of the Temptress é realmente um game que vale a pena.

P.S.: essa análise foi traduzida, adaptada e ampliada do finado site Freehare.

Curiosidades

  • Como dito acima, no dia primeiro de abril de 2003, a Revolution Software liberou o Lure of the Temptress como freeware, e não foi pegadinha.
  • Em 18 de dezembro de 2008, essa versão freeware do game foi adicionada ao ScummVM (um software/máquina virtual que visa oferecer suporte para rodar jogos antigos) e relançada no GOG.
  • Segundo consta, há um bug no jogo que impede você de completá-lo. Para corrigir isso, você deve escolher a opção ‘Reiniciar jogo’, assim que a partida começar. Se não fizer isso, pelo menos um item vital (a caixa de areia) não aparecerá. Não sei dizer se esse bug foi corrigido no relançamento do Lure of the Temptress do GOG.
  • Não havia a palavra “temptress” (sedutora) no jogo até estágios tardios na produção. Quando a equipe teve que decidir sobre um nome para o produto, Lure of the Temptress foi sugerido de brincadeira. Os editores gostaram do nome, então decidiram reescrever a história para incluir a macumbeira lá.
  • Como também supracitado, o Lure of the Temptress foi o jogo de estreia da Revolution Software, que incluiu funcionalidades bastante singulares, se comparado aos outros adventures da época. A mais notável é o Virtual Theatre, um sistema de”Teatro Virtual” que permite que os NPCs tenham uma rotina diária fixa e perambulem pelo mundo do jogo. Tem também a técnica “Auto Routing”, a qual evita colisões automaticamente com os obstáculos, tornando desnecessário que o jogador tenha que ficar manobrando através de rochas etc.
  • Segundo a Wikipedia, o título custou entre 20 e 30 mil libras.
  • Em janeiro de 1993, este jogo foi considerado como o 22º dos 50 melhores jogos de Atari ST de todos os tempos pela revista ST Format (edição #42).

Screenshots

Sobre o download

O Lure of the Temptress é freeware e pode ser obtido/baixado para Windows, Mac e Linux gratuitamente no GOG é onde o nosso link de download leva. Basta apenas criar uma conta no sistema (caso ainda não tenha uma) e adicionar o game à sua conta. Além da gratuidade, essa versão já está pronta para rodar no Windows, Mac e Linux (não precisa de você mexer com DOSBox) e vem com o manual (36 páginas).

Idiomas

  • Áudio: inglês e francês;
  • Texto: inglês, alemão, espanhol, francês e italiano.

Requerimentos mínimos em sistema

Mais informações e adventure

Download e ficha técnica

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