Blizzard remove todos os seus jogos do GeForce Now

Em mais uma jogada mostrando total desprezo pelos seus consumidores, a Blizzard remove todos jogos GeForce Now, o interessante serviço de streaming de games da NVidia.


14 de fevereiro de 2020

Em mais uma jogada mostrando total desprezo pelos seus consumidores, a Blizzard remove todos jogos GeForce Now, o interessante serviço de streaming de games da NVidia.

Os usuários do concorrente do Google Stadia não poderão mais jogar seus títulos da subsidiaria da Activision Blizzard por lá, e essa notícia apareceu pouco tempo depois que ficamos sabendo que o GeForce Now saiu da sua fase de testes.

Falei sobre isso bem no início das Notícias do Facínora 115:

No vídeo acima, joguei o primeiro mapa do quarto episódio do Freedoom com o Combined Arms 1.0 e o Brother in Arms. Fui jogando e falando, então o vídeo tá meio bagunçado, mas vai ficar assim mesmo.

Disponível por enquanto só em certas regiões (aqui no Brasil com essa internet podre não deve chegar tão cedo, se chegar), o serviço da NVidia custa cerca de 5 dólares mensais, mas, ao contrário de similares, permite aos jogadores jogarem títulos que compraram em lojas digitais, podendo estes desfrutar de games que podem não ser executados em seu próprio hardware.

No entanto, como dito anteriormente, o GeForce Now mal saiu de sua fase de testes para a Blizzard vir com mais uma presepada: o suporte para títulos como World of Warcraft, Overwatch e StarCraft II foram removidos do seu catálogo de games. Jogos apenas da Activision, empresa da qual a Blizzard é subsidiária, como o Call of Duty parece que também foram limados. A Nvidia explicou a mudança em seus fóruns, enfatizando que essa foi uma decisão da editora, mas não conseguiu explicar o motivo.

Atualização: Segundo a PC Gamer, os jogos foram retirados por uma falha de comunicação, que não era pra ter nenhum jogo da Blizzard no GeForce Now desde o início.

Especula-se que a Activision Blizzard quer criar seu próprio serviço de streaming e, por isso, fez mais esta palhaçada, mas só sei que essa, ainda mais depois de tantas péssimas decisões, deixa cada vez mais difícil de esconder que esses caras só querem moleza mesmo, o que aliás fica claro quando o presidente da firma disse que a culpa do Warcraft III: Reforged ser um fiasco é dos fãs:

Ou seja, a culpa não deles, que tentaram empurrar essa bicheira nos consumidores, né? A culpa agora é do bandido que deu seu dinheiro para a Blizzard esperando, veja você que crime, receber o que foi lhe prometido…

É incrível.

Enfim, abaixo um vídeo do canal TheQuartering que mostra os jogos/mods com conteúdo altamente controverso que agora fazem parte do catálogo da Blizzard, algo abordado brevemente no Notícias do Facínora 115:

Double Impact no port do Doom da Bethesda

A Bethesda resolveu adicionar o primeiro mod de Doom criado por membros da comunidade aos relançamentos oficiais do clássicos FPS que é usado nas versões novas do jogo que saíram em 2019.

O anúncio foi feito a 13 de fevereiro de 2020, mod em questão é o Double Impact, um episódio para The Ultimate Doom criado por Matt Cibulas (RottKing) e Ralph Vickers (Ralphis). É o vencedor do 18º Cacowards Anual de 2011 e acabou sendo incluido na Phase 1 do Freedoom como o quarto capítulo do jogo (por isso joguei a E4M1 desse jogo no NF115).

O Ralphis ficou bem feliz com a notícia:

Outro assunto tratado no Notícias do Facínora 115 é a confirmação de que o Anthem será refeito e relançado do zero, mas resolvi separar isto em um post só.

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